O Brasil tem a melhor agricultura regenerativa do planeta, transformando terras fracas em geração de riqueza e alimentos e faz tudo isso com sustentabilidade. Essa afirmação, que tem sido levada para o mundo, faz parte do discurso do cientista doutor Rattan Lal, Prêmio Nobel da Paz em 2007. Ele esteve recentemente no Brasil, num evento em Gramado, no Rio Grande do Sul, e voltou a se pronunciar de forma elogiosa quando se referiu à produção agropecuária brasileira.
E não é qualquer pessoa que está falando. Rattan Lal, cientista indiano radicado nos Estados Unidos, é a voz mais respeitada no mundo nas questões do alimento e de como produzir em condições ambientais e com responsabilidade de inclusão social.
Quem vive o agro e sabe o que vem sendo feito no Brasil para a consolidação dessa realidade entende que o reconhecimento é fruto de investimento em pesquisa, dedicação de alguns players do mercado e capacidade de inovação e compreensão de todos os processos produtivos.
Na esfera nacional, por exemplo, a Embrapa é uma referência. Criada em 1973 pelo Ministério da Agricultura para desenvolver um modelo de agricultura e pecuária genuinamente tropical e garantir segurança alimentar e posição de destaque no mercado, a empresa fez da sua pauta uma cartilha que levou o Brasil ao patamar em que se encontra.
E o que é que a gente tem com isso?
O Paraná, com sua terra fértil, cooperativismo atuante e uma forte vocação para o trabalho só está atrás do Mato Grosso em VBP – Valor Bruto de Produção, alcançando somente no ano passado R$ 164 bilhões, o que representa quase 50% de toda a região Sul. E levou o Estado a figurar no ranking como quem mais tem cidades entre as cem maiores do Agro no país.
O VBP contempla aproximadamente 350 itens diversificados, incluindo grãos, proteínas animais, fruticultura, floricultura, silvicultura e uma ampla gama de produtos da agropecuária.
Cascavel figura hoje como a terceira cidade com maior VBP no Estado, ultrapassando R$ 3 bilhões em produção anual.
Dentro desse contexto de números promissores e empresas nos moldes da Embrapa, Cascavel conta com a importância do trabalho realizado pelo Parque de Agroinovação Fundetec em seu contexto histórico e atual. Com sua inegável colaboração para o crescimento nos números e evolução da agropecuária regional.
Assim como a Embrapa, a Fundetec mantém o foco na excelência científica em pesquisa e tecnologia, qualidade e eficiência produtiva, sustentabilidade ambiental, aspectos sociais e parcerias com o setor produtivo.
A Fundação, criada em abril de 1993 e ampliada em dezembro de 1996 com a criação do Parque Tecnológico, desenvolve processos baseados em ideias que promovam oportunidades. São mais de 70 empresas incubadas e dezenas de projetos e programas com impacto direto no dia a dia da economia local.
Cerca de 50% dos negócios são voltados ao segmento agro, sendo Ciências Agrárias, Biotecnologia e Tecnologias para o Agronegócio as áreas prioritárias.
Como diz o presidente da Fundação, Alcione Gomes, “a Fundetec estimula o progresso criativo e apoia a inovação, além de proteger o conhecimento desenvolvido”.
Saiba mais sobre as soluções Fundetec para o Agronegócio acessando: https://fundetec.org.br/empresas/